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Marca Pessoal

Eu sou do tempo que quando se falava em marca, certamente estaríamos falando daquela calça jeans com rebites Levi's proeminentes ou do cross-trainer que alguém estava usando com o distinto swoosh na lateral da Nike.



Marca era algo que a maioria gostaria de ter e só a minoria tinha acesso.


Quem usava marcas era literalmente marcado!


Há poucos anos esse conceito se ampliou atingindo o que chamamos de marca pessoal.

Confesso que fui estudar o assunto, a fim de entender o que exatamente isso significava, pois venho de uma família íntegra, sólida e que defendia e ensinava valores como respeito mútuo, honestidade e solidariedade. Isso já não seria a nossa marca pessoal?


Bem, após me aventurar nesse novo mundo e estudar um pouco sobre o assunto, gostaria de partilhar com vocês o que aprendi e a minha jornada honesta e comprometida para entender e chancelar a minha marca pessoal.


Mas, antes, me deixem explicar uma coisa. Não atuo em marketing, não detenho conhecimento técnico algum sobre o assunto. Sou apenas uma curiosa!



Então, para os curiosos e leigos no assunto, vem comigo...


É hora aprendermos que, independentemente da posição, independentemente da idade ou do negócio em que estejamos, todos nós precisamos entender a importância da marca. Somos CEOs de nossas próprias pessoas.


E, nesse percurso de aprendizagem, a primeira pergunta que tocou meu âmago foi - Qual é a imagem que os meus clientes, fornecedores, chefe e colaboradores, têm de mim?

Poderia imaginar algumas respostas, algumas ótimas e outras nem tanto, mas não poderia afiançar que meu “achismo” era verdadeiro. No seio familiar, aos 52 anos, poderia até ser mais ousada (rs). Possivelmente, já tenha uma marca pessoal consolidada junto aos meus pais, irmãos, marido, filhos, sobrinhos. A questão era no âmbito profissional.

Como eu seria lembrada?

Li em alguns textos que independentemente da sua profissão, você é a sua principal marca. E a marca pessoal precisa ser pensada e construída de maneira certa e inteligente.

Mas, a minha dúvida persistia.


Como eu poderia reproduzir de maneira fiel os meus sentimentos profissionais?


Quanto mais eu estudava sobre o assunto, mais curiosa eu ficava. Hoje as marcas são tudo, e para todos os tipos de produtos e serviços, desde uma padaria à fabricantes de carro e hotéis que estão descobrindo como ultrapassar os limites de suas categorias e se tornar uma marca cercada por burburinhos, likes, curtidas e compartilhamentos com opiniões positivas.

A Web defende a marca de uma forma tão feroz que fica impossível concorrer. Aqui está o que a Web diz: Qualquer pessoa pode ter um site! Logo, se qualquer um pode, realmente, qualquer um pode, então, como garantir que o seu site será visitado?

Pensando na resposta dessa reflexão, comecei a entender melhor o que significaria a tal marca pessoal, afinal os sites que voltamos, são os sites em que confiamos. É a marca que nos faz ter segurança, credibilidade e satisfação.

Opa, como eu poderia desenvolver a minha marca e como a minha marca inspiraria esses sentimentos de total tranquilidade?


A marca é uma promessa do valor que você entrega.


De toda leitura feita e alguns vídeos assistidos extrai o que fazia sentido para mim. Espero que faça para você também.

Vamos lá.


Primeiro, imagine que a partir desse momento você não é funcionário, que você não "pertence" a nenhuma empresa, que você não é definido por seu cargo e não está limitado por sua descrição de trabalho.


A partir de hoje você é uma marca.


Uma marca como a Levis, Coca, Animale ou Apple. Certamente, o departamento de marketing dessas marcas trabalha diariamente com a pergunta: o que meu produto ou serviço faz que o torna diferente? E é assim que você deve pensar.


Me lembrei daquele jogo – verdade ou mentira. O meu primeiro exercício era vencer um tradicional desafio e dar a mim mesma 15 palavras que a minha “pseudorazão” poderia acreditar. Se autoavaliar é outro obstáculo difícil de ser vencido. Olhar profundamente para dentro e, de forma genuína, se despir por completo e enxergar-se de verdade. Mas, era preciso. Estava curiosa em entender o assunto e trabalhar a minha marca pessoal.


Exercício feito. A hora da verdade. Será que as minhas respostas seriam capazes de iluminar os olhos de um cliente em potencial ou exigir um voto de confiança de um cliente anterior satisfeito? Se sim, ótimo. Se não, teria um grande problema.


E a pergunta martelava minha cabeça. Como desenvolver uma marca que seja capaz de traduzir de forma fidedigna meus sentimentos profissionais e gerar a credibilidade da minha entrega?

Bem, voltando ao exercício deveria iniciar identificando as qualidades ou características que me diferenciariam dos concorrentes? A próxima pergunta era o que eu tinha feito ultimamente para me destacar? O que meus colegas ou clientes diriam ser a minha maior e mais clara força? Meu traço pessoal mais notável?


Fui levada a pensar em um “modelo de benefício-recurso”, ou seja, sempre entrego meu trabalho no prazo? Meu cliente interno ou externo obtém um serviço confiável e que atende às suas necessidades? Consigo antecipar e resolver problemas antes que se tornem crises? Meu cliente economiza dinheiro e dor de cabeça? O que eu faço para agregar valor notável, mensurável e distinto? O que consegui e de que posso me orgulhar?


Perguntas francas e respostas francas.


Entendi que se eu pretendia ser uma marca, precisaria me concentrar incansavelmente no valor agregado que poderia entregar, no que me orgulhava representar e era isso que me levaria a desenvolvê-la.


O outro ponto relevante é que tudo importa. Não adianta camuflar uma marca pessoal. Ela precisa ser íntegra e expressar seus valores. Lembre-se: você é tudo o que faz - e tudo que você decide não fazer, tudo comunica o valor e o caráter da marca. Tudo, desde a maneira como você lida com as conversas telefônicas às mensagens de e-mail que envia e a forma como conduz os negócios em uma reunião, a foto que você posta ou o comentário em alguma publicação, tudo, exatamente tudo, faz parte da mensagem maior que você está enviando sobre sua marca.


Claro que estou sendo simplista na minha análise. A ideia aqui é dividir um pouco do que aprendi e que julguei importante para o início da minha jornada, que até aqui estava indo bem e aí chegamos no tal poder de influência, o antigo e velho poder de reputação.


Quando você pensa em um espaço físico, apesar de ainda ser uma construção desafiadora, é muito possível, mas quando você analisa o espaço virtual, nossa, fica muito mais difícil.


Mas, difícil não é sinônimo de impossível. Não há pretensões mirabolantes em meu projeto. Ele é singular e possui o fundamento em expor quem eu sou, a profissional que eu sou, minha trajetória e aprendizados da vida e assim me apresentar verdadeiramente para você, sem filtros, magias e invenções.


E fica a dica para quem deseja desenvolver sua marca pessoal: É simples assim:


Você é o único responsável pela sua marca.


A boa notícia é que todos têm a chance de se destacar. Todos têm a chance de aprender, melhorar e desenvolver suas habilidades. Todo mundo tem a chance de ser uma marca digna de nota.


Até a próxima!!! Se cuidem!!!


Felicidades!


Mírcia Ramos


Texto revisado por Ana Elisa Carvalho de Aguiar – Professora de Língua Portuguesa

Produção Virtual: Hannah Sloboda





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