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Dia Nacional da Saúde

Atualizado: 5 de out. de 2021

“De médico e louco todo mundo tem um pouco!”


Cada semana, uma novidade!

A última que ouvi dizer foi que comer ovos todos os dias diminui o cérebro e que beber água quente com limão emagrece.

Sinceramente, como parte atuante no Mercado de Saúde Suplementar, muito me surpreende as falácias sobre um assunto tão sério – a saúde!

Ouvir afirmações como: gema de ovo faz mal, cebola previne isso, alho previne aquilo, leite faz bem, leite faz mal, uma cervejinha diária ou um cálice de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é prejudicial à saúde, tome água, água em excesso prejudica o rim, já era comum, conhecidos como segredinhos do interior, santo remédio, simpatias e afins!

Mas agora passou da moda, virou uma abundância virtual de “disses e me disses” que precisamos ficar atentos!

Nunca foi tão normal oferecer remédios, alguns milagrosos, nas mídias sociais. As farmácias, também, multiplicaram. Em cada esquina tem uma, às vezes duas e, ainda assim, tem mercado para todas.

A impressão que tenho é que a população está adoecendo, ano após ano, e é por isso que resolvi escrever o post de hoje!

Mas, afinal o que é saúde?

Você pode achar óbvio dizer que uma pessoa tem saúde quando não está doente. Essa lógica não está de todo errada, mas esse seria um conceito simplista de saúde.

Saúde é muito mais abrangente, principalmente se levarmos em conta o que pode provocar o surgimento das doenças e os diversos aspectos que englobam esse conceito.

Seguindo essa linha de raciocínio, em 1946, a Organização Mundial da Saúde (OMS), definiu saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade.

Então, na semana em que é comemorado o Dia Nacional da Saúde, 5 de agosto, pensei em abordar esse tema, a partir dessa visão macro.

Lembrando que o conceito de saúde também engloba o conceito de qualidade de vida. Isso significa dizer que, em sentido amplo, se percebe a necessidade de se analisar o corpo, a mente e o contexto social no qual estamos inseridos para contextualizar melhor o estado de saúde do indivíduo.

E, para todos aqueles que atuam no setor de saúde, o dia de hoje tem um significado especial e embora não se fale tanto desta data por aí, ela foi criada há muitas décadas e tem muita história legal por trás disso.

Dito isso, que tal entender um pouco mais sobre a comemoração, o contexto na qual a data surgiu e a figura de alguém importantíssima para ela?

Dia Nacional da Saúde: por quê?

Foi em 8 de novembro de 1967 que o Decreto-Lei No. 5352 determinou que o dia 05 de agosto seria dedicado a conscientizar a população acerca do valor da saúde.


Vejam, há 30 anos já se falava em despertar valores relacionados à saúde como fundamental para que o Brasil avançasse na melhora da qualidade de vida da população.

A decisão da data, também traz consigo uma homenagem importante. Em 5 de agosto de 1872 nascia o médico Oswaldo Cruz, um dos responsáveis pela erradicação de perigosas epidemias que assolavam o país em meados do século XX.

O Dia Nacional da Saúde vem com a missão de alertar sobre a atenção à saúde, em seu sentido amplo – físico, mental e social.

Segundo a Constituição Federal de 1988, Artigo 196, ela é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

E, de acordo com a Lei 8.080 de 1990, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. A lei também informa que, para ter saúde, alguns fatores são determinantes, tais como a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

Diante desses aspectos, não resta dúvidas que a promoção da saúde depende de 02 pilares, que precisam e devem atuar em conjunto, quais sejam:


  • Os comportamentos individuais;

  • A dimensão coletiva respaldada em políticas públicas.



Nessa conjuntura, propiciar às pessoas condições dignas de vida é um fator resolutivo na prevenção contra a ausência de saúde – o que não significa que devemos esperar somente intervenções externas para que, de fato, conquistemos uma boa saúde.

Assim, a saúde deixa de ser apenas uma questão de bons hábitos físicos e alimentares, agrupando outros fatores, como o social e o econômico, que podem afetar a qualidade de vida dos indivíduos.

Embora seja o Estado um dos responsáveis por garantir a saúde plena de todas as pessoas, devemos ter a consciência em fazer parte do cuidado com a nossa saúde e participar por melhorias no nosso país.

Finalizo meu blog com uma passagem muito interessante do Luis Fernando Verissimo que retrata bem o que é ter saúde!

Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!

Conversa é melhor do que piada.

Exercício é melhor do que cirurgia.

Humor é melhor do que rancor.

Amigos são melhores do que gente influente.

Economia é melhor do que dívida.

Pergunta é melhor do que dúvida.

Sonhar é melhor do que NADA!


Até a próxima!!! Se cuidem!!!

Felicidades!

Mírcia Ramos

Texto revisado por Ana Elisa Carvalho de Aguiar – Professora de Língua Portuguesa

Produção Virtual: Hannah Sloboda


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