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Dia Internacional da Igualdade da Mulher

Atualizado: 5 de out. de 2021

Começo o blog de hoje explicando o porquê escolhi escrever sobre esse tema.

Em primeiro lugar, porque essa alusão à igualdade já virou “história da carochinha”, como dizia minha avó.


Além disso, porque sou fã de carteirinha do sexo feminino por mais piegas que isso possa parecer e, também, por ser uma questão de sensibilidade.


Vou explicar melhor!


Hoje é o Dia Internacional da Igualdade da Mulher e uma pergunta insiste em martelar minha cabeça e chamar minha atenção: as mulheres, realmente, são livres?


Vejamos:

  • Podemos fazer escolhas sem sermos julgadas?

  • Podemos demonstrar o que pensamos sem sermos criticadas?

  • Podemos confessar o que sentimos sem sermos taxadas como sexo frágil ou desequilibradas?

  • Podemos ter o controle sobre nossos corpos?

  • Podemos receber os mesmos salários dos homens, na mesma função e com igualdade ou superioridade de talentos?

Se você respondeu não para alguma dessas questões, você faz parte ou entende o universo feminino.


Vida difícil para as mulheres, você não acha?



Mas, ainda assim, é inegável a força e a importância da mulher para o bom andamento da sociedade, muito embora, historicamente, essa importância tenha sido destinada ao segundo plano.


Apesar disso, a força feminina não se calou:


Mulheres inspiram, mulheres transformam, mulheres fazem a diferença!”



O empoderamento feminino

As mulheres sofreram tanto com o estereótipo criado culturalmente que as inferiorizavam na sociedade, descredenciavam suas habilidades profissionais e as colocavam como objetos, que até hoje há uma diferença discriminatória, fundada meramente pela condição de ser mulher.


Como em toda cadeia alimentar, frente a uma ação predatória, eis que surgem as nossas heroínas. Em pleno século XXI, é notório que há muitas lideranças femininas ajudando e promovendo mudanças relevantes para o país. O papel feminino sai da esfera secundária e assume, também, o seu papel de protagonista, sendo fundamental para a construção social, seja na educação, na luta pela igualdade de gênero, no setor público/privado ou em organizações.


O que nos leva a compreender que a autenticidade da democracia se encontra justamente no ideal de que todos os indivíduos sejam igualmente considerados e respeitados na busca por seus direitos e deveres para que, assim, se alcance a justiça em sentido pleno.


Pilares que são cada vez mais importantes para uma vida digna, justa e com liberdades garantidas.


E é nesse contexto de luta por seus direitos que ganha força o empoderamento feminino que é a conscientização das mulheres em reivindicar seus direitos.


“Quando uma mulher ocupa um espaço, ela muda a sociedade!”


E assim, os movimentos feministas, problematizando a (des)igualdade entre homens e mulheres e questionando os diversos aspectos da vida social, como família, educação dos filhos, tarefas domésticas, sexualidade e trabalho formaram a vanguarda revolucionária da luta das mulheres.


Após esse momento, o modo de vida da mulher passou a ser discutido com mais veemência e respeito. O objetivo dos movimentos feministas era obter a legalização social das mulheres. Um movimento que procurava a redemocratização e legitimava a luta das mulheres por seu espaço no ambiente privado e externo.


“Igualdade, liberdade, sororidade e representatividade. São palavras que definem esse movimento feminino, o empoderamento e o que desejamos alcançar em nossa sociedade através dele.”


O conceito feminismo, ou melhor, o estado feminismo sustenta este caminho e ganha força em nossa sociedade. Todavia, mesmo com a popularização e disseminação dessas ideias e pelejas, ainda existem problemas que devem ser superados, tais como a pouca representatividade política, a violência indiscriminada e “impunível” e as desigualdades no mercado de trabalho.


Eu mesma já passei por uma situação dominadora e arbitrária dentro de uma grande companhia em uma concorrência, simplesmente pelo fato de ser mulher. Minha postura foi recorrer a uma inteligência emocional que nem sempre está disponível no momento necessário. Sorte a minha ter esse recurso naquele instante para sair de uma saia justa com muita elegância, agregando poder ao ente feminino (rs)!


Acredito que muitas mulheres se sintam prisioneiras e reféns de situações que encaram no dia a dia e dentro do ambiente de trabalho. Não podemos nos calar, inclusive porque o seu calar colabora para que essas situações se perpetuem.

Você não está sozinha! Pense nisso!

Ainda existem muitas disparidades que precisamos enfrentar, mas resta claro que houve avanços nessa discussão e no contexto de vida da mulher. É verdade que os objetivos do feminismo ainda não foram completamente alcançados, mas a discussão sobre o assunto já se encontra mais madura e mais embasada que em seu início.

Muitas coisas ainda irão mudar, mas é um processo contínuo e moroso para que consigamos transformar papéis tão arraigados como o da figura feminina no âmbito familiar. A importância da mulher e sua autoridade na família como mãe e como esposa não devem e nem podem ser desmerecidos ou depreciados pela importância profissional.


Então, Mulheres, o Dia Internacional da Igualdade da Mulher, comemorado em 26 de agosto, também serve para pensarmos sobre tudo que precisa ser mudado na sociedade para que a igualdade seja real e não uma “história da Carochinha” e, para que as respostas para todas essas perguntas sejam SIM!

  • Podemos fazer escolhas sem sermos julgadas?

  • Podemos demonstrar o que pensamos sem sermos criticadas?

  • Podemos confessar o que sentimos sem sermos taxadas como sexo frágil ou desequilibradas?

  • Podemos ter o controle sobre nossos corpos?

  • Podemos receber os mesmos salários dos homens, na mesma função e com igualdade ou superioridade de talentos?

Parabéns a todas as mulheres e em especial para as heroínas da nossa trajetória e história!


Até a próxima!!! Se cuidem!!!

Felicidades!

Mírcia Ramos

Texto revisado por Ana Elisa Carvalho de Aguiar – Professora de Língua Portuguesa

Produção Virtual: Hannah Sloboda





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