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Uma rápida reflexão!

Olá, Amigos, o blog de hoje é uma análise pessoal do Mercado de Saúde. Não uma análise profunda, pautada em dados históricos ou projeções matemáticas. Não!

Simplesmente uma análise de uma profissional da área que busca entender seu mercado, olhando para o último ano e todas as nuances importantes que o afetaram e um olhar simplista para o futuro e mais esperançoso do que apresenta a realidade.

Vem comigo!!!

É notório que a pandemia revolucionou esse Mercado!


Colocou a saúde em lugar de destaque, exercendo seu papel de protagonista no mundo e a pergunta que insiste em aparecer é:


Como ficará esse setor após a estabilização da pandemia?


Diante aos noticiários percebemos que a saúde continuará cumprindo seu papel de relevância, registrado nas pautas como um assunto urgente e necessário, tanto para o governo, como para a sociedade e para o próprio mercado que já está fragmentado.

Analisando esse contexto, se eu pudesse resumir esse mercado no ano de 2022 em uma única palavra, escolheria solidificação e não retratando uma estabilidade, pois a insegurança é a palavra de ordem nesse momento, mas no sentido de ouvir alertas que ecoavam há tempos.

Após e durante a pandemia, a saúde foi colocada em xeque por diversas vezes e esses chamamentos propiciaram debates mais assertivos, solidificação das ideias, dos processos e de como se preparar para a transformação que já começou.

Se pensávamos que a saúde perderia seu protagonismo, percebemos exatamente ao contrário: SAÚDE seguirá!

Não é discutível que o setor da saúde teve um ano chancelado por diversas mudanças. Em 2022 caminhamos por inúmeros assuntos, sejam regulatórias, avanços da tecnologia e medicina, movimentações mercadológicas, análises que afetam o entendimento do Rol da ANS ou até o surgimento de novos surtos de doenças, nos faz crer que a jornada foi longa e desafiadora.

E, quando olhamos para 2023 vemos o reflexo de um cenário de muitas incertezas, grandes transições e conjunções desconhecidas, como por exemplo, a guerra da Ucrânia, a falta de gás na Europa, Rol de Procedimentos, inflação, fusões e aquisições, aff, um número significativo de possibilidades que afetam diretamente a gestão e o sinistro.


Particularmente, para o setor de saúde vale destacar que ainda estamos sentindo o reflexo do represamento de procedimentos que ocorreu por conta da pandemia. Essa enxurrada de procedimentos impulsionam o crescimento no volume de atendimentos dos provedores de serviço da saúde suplementar e impactam nos resultados das operadoras de saúde. Esse sistema tende a continuar em 2023 e as projeções são de que o volume de atendimentos represado na saúde suplementar mantenha uma demanda acima da média também no primeiro semestre do próximo ano, vindo a se normalizar no segundo semestre, se nada acontecer.


Nessa conjuntura, o papel das Operadoras e Seguradoras de saúde é se preparar para não sofrer, ainda mais, o impacto da sinistralidade nas carteiras, pois o aumento na demanda de sinistros traz uma resistência em assumir mais riscos e quando há redução da oferta, há o impacto automático na precificação.

Em outra ótica, quando olhamos para 2023, somados a preocupação de gestão de sinistros, temos, ainda, a mudança de governo, uma projeção de crescimento do PIB de 2,2% e um incremento nesse mercado estimado em 10,1% com as operações em saúde.


São muitas novidades e uma insegurança sobre quais impactos teremos em possíveis cenários materializados em realidade!


Também para 2023 esperamos transformação digital (ainda mais), novas formas de contratação de seguros por demanda (pague pelo uso), o cliente cada vez mais no centro do modelo de negócio, maior concentração e conscientização no seguro de vida e, cada vez mais, ter os critérios e agenda ESG como prioridade.


Analisando todos esses fatores, percebemos que o movimento de solidificação do setor continuará avançando e estimulando incentivos. A saúde digital que promete ser destaque, incluindo o uso de tecnologia para levar atenção primária a todo território brasileiro e permear o paciente como dono de seus dados, onde as instituições de saúde serão, apenas, guardiãs são realidades que se apoderam dia a dia.


Mas, nesse mundo imprevisível que vivemos, o que temos são só perspectivas!


Perspectiva de que teremos garantia de que os recursos sejam alocados nas áreas de maior impacto, o que fará total diferença entre enfrentar mais dificuldades para o setor ou mais acesso e melhor cuidado para nossa população.

Perspectiva de que as lideranças governamentais e privadas possam constantemente ajustar a rota, à medida que novos fatos vão surgindo e assim coibindo consequências desastrosas.


Perspectiva de que todos os atores desse Mercado possam se unir e trabalhar em prol da coletividade!

E na sua visão? Quais as perspectivas para 2023 em nosso setor?

Até a próxima!!! Se cuidem!!!

Felicidades!

Mírcia Ramos

Texto revisado por Ana Elisa Carvalho de Aguiar – Professora de Língua Portuguesa

Produção Virtual: Hannah Sloboda



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